Me declaro em fuga. Sinto-me com má intenção. Amizade corrompida com paixão. Me ajoelho em cacos temidos, ignoro as dores de qualquer sentido. O meu corpo vulgar vira cinzas em um brasão.
A amizade sem fim se dissipou em um sinal. Sinal de improviso, dois pecados em um motivo. Luxúria e gula atiçadas por esse amor que eu sinto por você, sem pudor. Eu só espero não me perder por estas ruas. Ruas distantes, nada perto de um amor canonizado.
Não sou santo, também não sou sinônimo de loucura. Só sinto que às vezes sinto prazer em uma grande fissura. Infelizmente me sinto um menino perdido; sem me conhecer direito e entender o que se passa na cabeça das pessoas.
Me preocupo com o meu mundo, mas sinto que devo tomar outro rumo, pois uma amizade verdadeira nunca morre com o tempo. E sinto que quando virar amor, é pra ninguém botar defeito.
O meu egoísmo me torna metido e safado. Defeitos de fábrica que podem ser tirados. Tenho a sensação de viver amores universais e plenos, e também tenho a certeza de me destilar em um único veneno.
Tenho amigos e amores, não sou de fazer inimigos, mas tenho alguns dissabores.
A amizade e o amor sempre guardados em minha vida. Verdadeiras caixas de surpresas. No final da história sempre sou feliz.
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